DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Dos Serviços Florestais para as UCs, parques e Reservas:
1 - Envolver os centros urbanos, as comunidades em projetos de educação ambiental para preservação das áreas de amortecimento e de abrangência das U.Cs, Parques, Reservas e outras unidades Naturais.
2 - Colaborar com o banco de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Fogo (SISFOGO);
3 - Proteger espécies ameaçadas;
4 - Elaborar e implantar projeto de sinalização para o Parque;
5 - Capacitar funcionários para atuação nas atividades de Educação Ambiental;
6 - Capacitar funcionários para atuação nas principais atividades de Fiscalização, tais como:
- Identificação de alterações e/ou evolução de impactos e na conformação das atuais áreas
7 - Gerenciar áreas ocupadas por populações tradicionais, residentes e pescadores a fim de impedir a implantação de novas ocupações;
8 - Promover periodicamente a remoção, mudança ou renovação das placas de sinalização.
9 - Proibir, incondicionalmente, o uso de qualquer tipo de sonorização ambiente nas áreas de uso público do Parque;
10 - Adquirir uma linha telefônica e estabelecer o serviço 0800 para denúncias de crimes ambientais, Incêndios Florestais, para a DAM do BFMA no entorno do Parque, indícios de caça, presença de barcos camaroeiros na costa, indícios de desovas tartarugas, corte de manguezais e vegetação de restinga e outras ameaças à integridade da área; Combater e prevenir Incêndios Florestais: Serviços de apoio ao CBMERJ
11 - Desenvolver campanha para sensibilizar a população local em colaborar com o Parque procedendo às denúncias.
12 - Aproveitar as datas e eventos locais, nacionais e internacionais, como oportunidades e para temas de educação ambiental e divulgação da UC em seu interior, na Zona de Amortecimento e Área de Influência.
13 - Incentivar, através de divulgação nos meios de comunicação, a participação nos eventos da UC, de alunos vinculados ao ensino formal e não formal, bem como de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.;
14 - Elaborar e implantar o Programa “Escola vai ao Parque” com um calendário de visitação no Parque destinados aos alunos da rede de ensino público e privado da Zona de Amortecimento e Área de Influência;
15 - Resgatar costumes e hábitos tradicionais e difundir os produtos elaborados pelas comunidades da região tais como: remédios caseiros, ervas medicinais, doces, licores, artesanatos e outros, associando tais práticas à necessidade do uso sustentável dos recursos naturais;
16 - Divulgar as atividades de uso público da UC nos CV, PIC e nas sedes dos municípios que compõem o Parque, ofertadas aos visitantes;
17 - Buscar formas diversificadas de recursos extra-institucionais como patrocínios para confecção dos diversos meios interpretativos (folhetos, livretos, painéis, etc).
18 - Implantar passeios especiais guiados e interpretados nas diversas áreas de uso público da UC. Obs: Todo visitante, no início da atividade, deverá retirar nos CV e PIC uma pulseira de identificação com lacre e que terá cores específicas, caracterizando a atividade adquirida, e que deverá ser inutilizada ao final da atividade, destacando-se a numeração de controle;
19 - Desenvolver mecanismos para aprimorar o manejo da visitação em cada área de uso público, ou sua capacidade de visitação, podendo-se utilizar o método Visitor Impact Management (VIM);
20 - Adotar abordagens de Educação Ambiental com os seguintes temas:
21 - Promover oficinas (produção de papel reciclado, criação de jogos ambientais e outras), palestras e exposições temporárias artesanato produzido a partir do lixo encontrado nas praias da UC);
22 - O desenvolvimento de pesquisas na Zona de Amortecimento (ZA) e Área de Influência (AI).
23 - Incentivar o desenvolvimento de estudos na ZA e na AI do Parque, abordando: - Conformações e dinâmica de uso e ocupação da terra. - Vetores de crescimento demográfico. - Tendências de crescimento econômico. - Conseqüências ou efeitos negativos de atividades humanas desenvolvidas nessas áreas. - Avaliação do grau de intensidade de atividades antrópicas sobre Identificação de formas de ocupação da terra e de intervenções causadoras de um menor grau de alteração. - Visão das comunidades locais sobre o Parque;
24 - Mapear a cobertura vegetal, classificando as áreas mais degradadas e conservadas e relacionando-as com o tipo de ocupação antrópica;
Identificação de ambientes naturais que apresentam maior fragilidade;
25 - Identificação de áreas altamente dinâmicas. - Inventário sobre as bacias hidrográficas. 26 - Encaminhar ao Sistema de Monitoramento da Biodiversidade das UC (SIMBIO) do IBAMA e ICMBIO toda informação resultante de pesquisas obtida pelo Parque, com o objetivo de manter o controle, registro e atualização do banco de dados;
27 - validar a viabilidade de remanescentes de ambientes naturais, especialmente ao longo dos principais rios que drenam para o Parque para sua conversão em Corredores Ecológicos que se integrariam os esforços de proteção e aumento da efetividade da UC;
28 - Resgatar valores da flora de restinga, dos manguezais e dos buritizais, além dos valores econômicos e medicinais;
29 - Envolver as pessoas das comunidades locais como participantes ativos na concepção e na realização do resgate de tais valores.;
30 - Realizar resgate etnobiológico destas formas de vegetação;
31 - Realizar a soltura e reintegração de animais em seu habitat;
32 - Disponibilizar os materiais informativos promovidos às escolas, cooperativas, instituições públicas e privadas, à comunidade e outros interessados.
a) Terão prioridades no acesso à esses materiais os pequenos produtores, as escolas e cooperativas.;
33 - Resgatar conhecimento etnocultural relativo à região da UC, Envolver as pessoas das comunidades locais como participantes ativos na concepção e na realização do resgate de tais valores;
34 - Controle e Proteção Ambiental;
35 - Organizar o sistema de fiscalização na Zona de Amortecimento;
36 - Organizar acordos de auxílio e cooperação junto a Capitania de Portos, da Polícia Militar, Gerência Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, secretarias municipais locais e Promotoria da Justiça na fiscalização da Zona de Amortecimento;
37 - Elaborar e realizar cursos de capacitação de promotores ambientais, voluntários para atuação nas atividades da UC, ZA e AI;
38 - Realizar oficinas sobre temas que exercitem a ecocidadania, tais como problemas ambientais identificados pelas comunidades, reuniões comunitárias, discussão de problemas comuns;
39 -Realização de eventos voltados para a conscientização ambiental;
40 - Definir e implementar juntamente com a população da ZA projetos pilotos que reforcem e aceleram os resultados das atividades de conscientização ambiental;
Inserir, para a população agrícola, a temática acerca dos cuidados com o uso e os efeitos dos agrotóxicos;.
41 - Criar iniciativas de envolvimento de comunidades locais em saneamento doméstico;
Buscar parcerias e desenvolver sistema de manejo de resíduos sólidos gerados pelas comunidades rurais do entorno da UC;
42 - Incentivar, quando for caso, o aproveitamento do pouco excedente do lixo orgânico gerado estimulando a sua compostagem e posterior aproveitamento nas pequenas culturas domésticas;
43 - Incentivar a reutilização dos plásticos, vidros e latas coletados em ações de conscientização ambiental nas escolas, com as comunidades e na produção de artesanatos. a) A UC também deverá usar partes desses mesmos materiais em atividades com visitantes nas exposições;
44 - Divulgar a existência do sistema de manejo do lixo como forma de disseminação da idéia e captação de novos recursos para seu funcionamento, como FNMA, FNS, Governo Estadual e iniciativa privada;
45 - Estimular o desenvolvimento e implantação de sistemas alternativos de suprimento de água para uso doméstico das populações rurais.
Samantha Lêdo - Direção Administrativa BFMA - Elaboração e Gestão de Projetos Ambientais.